A forte queda registrada pela bolsa da China (-8,8%) está afetando negativamente os outros ativos ao redor o planeta, entre eles os índices acionários dos EUA e Europa, e conseqüentemente, o Brasil. Mas operadores destacam que, como a maior parte dos investidores estão carregados em posições "vendidas", que apostam na queda do dólar, o rumo dos negócios pode mudar ao longo do dia.
A agenda de indicadores norte-americanos e a postura do Banco Central (BC) em seus leilões diários no mercado à vista também podem pautar as oscilações do câmbio. Nos EUA serão apresentados os pedidos por bens duráveis e as vendas de moradias, ambos de janeiro, além do índice de confiança do consumidor em fevereiro.
Após a declaração do ex-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Alan Greenspan, na véspera, sobre a possilibilidade de recessão nos EUA ainda este ano, o mercado avalia cada novo indicador em busca de sinais sobre o rumo da economia.
(Simone e Silva Bernardino - InvestNews)