Pelos números atuais, os 29,96% de participação que lhe garantem o primeiro lugar no ranking nacional ficarão muito abaixo - 18,31 pontos percentuais - dos 48,27% que somarão as fatias das duas teles candidatas à fusão, hoje segunda e terceira colocadas com, respectivamente, 25,14% e 23,13%.Contrariando os especialistas que nesse setor vinculam participação de mercado à rentabilidade, e por consequência à liderança, o presidente da Vivo, Roberto Lima, disse que ser a primeira pode significar a que "define os rumos do setor", ou a que "bate o tambor".
Prestes a inaugurar sua rede nova em tecnologia GSM, a Vivo propõe o compartilhamento de infra-estrutura como para maior racionalidade e busca efetiva de retorno financeiro às empresas e aos acionistas. "É bom mesmo que se fale muito em lucro porque as empresas celulares têm registrado margem Ebitda média de 20%, o que é muito baixo". Com a Claro e TIM juntas, o mercado certamente praticará ofertas e tarifas menos agressivas, levando conforto ao mercado e lucros aos jogadores, afirmou Lima.
(Thaís Costa - InvestNews)