Além de Petrobras, a carteira recebe os papéis de Acesita, Coelce, Energias do Brasil, Gerdau, Gerdau Metalúrgica, Localiza, Suzano Petroquímica, TAM e Ultrapar. Em contrapartida, deixam o ISE as ações de Eletrobrás, Cesp, Copesul e Weg. Com isso, o número de companhias presentes no indicador sobe das atuais 28 para 34, selecionadas dentre as 120 de maior liquidez na Bolsa.
Para Ricardo Pinto Nogueira, diretor de operações da Bovespa, um dos pontos positivos da revisão foi a desconcentração da carteira. Isso porque o peso conjunto das ações de bancos no ISE caiu de 60% para 43,6%, mudança provocada em grande parte pela entrada de Petrobras, que tem sozinha 1/4 do índice.
A revisão compreendeu um processo de seleção mais rigoroso que o do ano passado. O número total de questões passou de 130 para 150, passando a incluir temas como corrupção, financiamento de campanhas eleitorais e programas de redução das emissões de carbono. Apenas 60 responderam ao questionário, número menor do que as 63 do ano passado. Para Nogueira, uma das explicações para esse número foi que o universo da pesquisa passou a contar com empresas que abriram o capital recentemente. "Algumas delas manifestaram que ainda não envolvidas com questões envolvidas à chegada ao mercado e não tiveram tempo para se dedicar às questões sócio-ambientais", disse.
(Aluisio Alves - InvestNews)