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Para Skaf, conservadorismo impede desenvolvimento

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SÃO PAULO, 29 de novembro de 2006 - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, acredita que o País não pode mais se resignar ao conservadorismo econômico, "como se este fosse um desígnio imutável de nosso destino". Para ele, "a queda da Selic, de apenas 0,50 ponto percentual, anunciada há pouco pelo Comitê de Política Monetária (Copom), vai tornando impossível ao Brasil reverter a amarga previsão que acaba de fazer a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): a expansão do PIB brasileiro não deverá passar de 3,1% em 2006, 3,8% em 2007 e 4% em 2008".

Skaf lembrou que mesmo com a nova redução, a taxa básica de juros do Brasil continua sendo a mais alta do mundo. "Isto inviabiliza a retomada do crescimento sustentado da economia já no início de 2007, como anseiam os brasileiros", pondera, em nota, desancando a faltando de visão histórica e geopolítica, inclusive de curto prazo, aos membros do Copom e ao governo.

(Redação - InvestNews)