Outro voto em separado também foi apresentado na reunião: o do senador Leomar Quintanilha (PCdoB-TO), lido pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Quintanilha pedia o arquivamento da representação feita contra Suassuna, por julgar improcedentes as acusações que apontavam o suposto envolvimento do parlamentar do PMDB paraibano com a máfia das ambulâncias, que operava esquema para a compra dos veículos a preços superfaturados por meio de emendas ao Orçamento da União.
Ao falar ao conselho, Suassuna afirmou que foi acusado injustamente por pessoas que não conhece. As acusações, segundo ele, passaram a ser verdadeiras na "mão da imprensa".
O senador afirmou também ter colaborado com o Conselho de Ética em todas as fases das investigações.
"Se quiserem a cassação, que o façam. Se não quiserem, muito bem. Não estou pedindo voto para ´a´ ou para ´b´. Estou com a minha consciência tranqüila, não tenho nada a ver com isso. Lamento que os senhores estejam perdendo tempo. Isso pode acontecer com qualquer um de vocês. Espero que não aconteça", concluiu Suassuna.
(Redação - InvestNews)