O senador foi investigado por uso de um carro Fiat Ducato, que teria sido emprestado pelo deputado Lino Rossi (PP-MT). O veículo, segundo Demóstenes Torres, pertencia à Planam, pertencente à família Vedoin, apontada como operadora do esquema de fraude.
"O fato é que não conseguimos provar que o senador tinha ciência de que esse carro pertencia aos Vedoin. O que não é certeza em Direito não pode gerar condenação. Então, o senador foi agraciado com o benefício da dúvida", afirmou Demóstenes. "Não tenho provas de que é culpado ou inocente", acrescentou o senador.
No relatório, Demóstenes Torres citou o escritor Machado de Assis e o romance Dom Casmurro para evidenciar a falta de provas. No romance, o personagem Bentinho é atormentado uma dúvida: se sua esposa Capitu o trai com o amigo Escobar.
"Como Bentinho, tenho acompanhado um caso intrigante, que, postumamente, a Machado rendeu diversas versões. Muitas (são) convincentes, mas não posso afirmar com 100% de certeza que Capitu fraquejou e foi nadar em praias escobarianas", disse o relator.
As informações são da Agência Brasil.
(Redação - InvestNews)