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Atuação de exportadores contribui com queda do dólar

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SÃO PAULO, 28 de novembro de 2006 - O dólar comercial voltou a fechar em queda após oito pregões. Depois de oscilar entre a mínima de R$ 2,183 e a máxima de R$ 2,195, encerrou negociado a R$ 2,187 na venda. A atuação de exportadores contribuiu com a trajetória da moeda. Números sobre a economia norte-americana também pautaram os negócios.

O Departamento do Comércio reportou que as novas encomendas de bens duráveis cederam 8,3% em outubro, mais que o esperado para o mês (4,6%) e maior queda desde julho de 2000, por conta do forte recuo dos pedidos de aeronaves civis. Já o Conference Board informou que o nível de confiança do consumidor caiu de 105,1 pontos para 102,9 pontos em novembro.

As atenções também se voltaram para o discurso de Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano). O chairman disse que os riscos impostos pela inflação e uma queda maior que a esperada no mercado imobiliário poderia complicar a economia, que já opera de forma desacelerada. "A desaceleração da atividade econômica que está acontecendo parece estar tomando forma em linha com o esperado", disse, destacando que a retração da atividade reflete em grande parte a perda de dinamismo do setor imobiliário.

Por aqui, os agentes financeiros se concentraram na formação da Ptax (média oficial do dólar). A taxa que será formada na próxima quinta-feira servirá de base para a liquidação dos contratos na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e para o vencimento do swap cambial reverso.

(Simone e Silva Bernardino - InvestNews - Serviço de Mercado e Cotações - SMC)