O dólar exibiu alta de 0,97% no fechamento do dia, negociado a R$ 2,190 na compra e R$ 2,191 na venda - na máxima do pregão. O Banco Central (BC) comprou divisas a uma taxa média de R$ 2,1782.
Para Mirian Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora, os comprados ganham força para pressionar a taxa para cima com o quadro externo desfavorável. "No entanto, as cotações não têm muito espaço para subir acima de R$ 2,18, já que o atual patamar da moeda atrai os exportadores. Tudo isso a não ser que o ambiente lá fora dê mais razões para cautela", frisou a executiva.
Os agentes financeiros também se posicionam na defensiva diante de uma série de eventos importantes ao longo da semana. Entre eles estão: a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) - amanhã e quarta - e a formação da Ptax (média oficial do dólar), na quinta. Já a agenda dos EUA conta com dados sobre o mercado imobiliário, PIB do terceiro trimestre e Livro Bege, importante na definição da política monetária pelo Federal Reserve, entre outros.
"Os próximos dias devem ser mais agitados por conta das agendas recheadas de eventos, o que tende a provocar mais oscilações do dólar", destacou um profissional.
(Simone e Silva Bernardino - InvestNews - Serviço de Mercado e Cotações - SMC)