Seriam duas caixas de reservatório de água por família - uma para as necessidades domésticas e outra para atender a lavoura e a criação, explicou Franca. Ele participou na manhã de hoje da abertura da 2ª Conferência de Segurança de Governo, na qual a problemática da água é um dos assuntos em discussão. Segundo ele, a previsão é de que nos próximos quatro anos o programa seja executado.
Questionado sobre o fato de que, nos últimos quatro anos, a ação conjunta de governo e sociedade civil ficou longe do milhão de cisternas previsto para a área rural do Nordeste, ele afirmou que houve uma "grande crise" na implementação do programa. "Havia uma expectativa que o número fosse atingido, mas construímos 180 mil mini-reservatórios. Não foi a questão financeira que impediu, mas sim a metodologia", frisa. A meta, para cinco anos, faz parte do Programa Um Milhão de Cisternas.
Essa metodologia seria o ´ritmo lento´ na execução - o serviço foi repassado à sociedade civil, por intermédio das organizações não-governamentais, cooperativas, sindicatos, igrejas. "Eles estão desenvolvendo um trabalho competente. Só que o ritmo e a quantidade deles [entidades], que estão capacitados, não foram suficientes para atingir a meta. Mas haverá mudanças nessa metodologia, e incluirá a iniciativa privada", ressalta Franca.
A iniciativa para a construção de dois milhões de cisternas, de acordo com o diretor da ANA, que participou dos estudos, é da sociedade civil e do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
As informações são da da Agência Brasil.
(Redação - InvestNews)