"Com a inauguração dessa obra, pretendemos avançar com projetos de gereção. A nossa meta é atingirmos nos próximos anos 1043 MW, duplicando a natureza das obras, de acordo com a política energética do novo modelo do setor", garantiu o presidente da Enerpeixe, Custódio Miguens.
A obra, que foi iniciada em 2002, esteve paralisada por um ano e foi retomada em 2003, com a parceria entre a Energias do Brasil, que detém 60% do empreendimento, e Furnas Centrais Elétricas, com 40%. Da parceria surgiu a nova empresa, Enerpeixe, que administra a usina.
A operação de Peixe Angical é de responsabilidade de Furnas e toda a energia foi contratada pelo Grupo Energias do Brasil (Bandeirante, Ecelsa e Enersul). O contrato de fornecimento foi assinado antes da regulamentação do novo modelo do setor elétrico, quando ainda era permitida a prática do self-dealing. A energia é transferida para o SIN por uma linha de transmissão de 500 quilovolts (kV), com 92 km de extensão para a subestação de Gurupi.
(Ivonéte Dainese - InvestNews)