"A Mesa Diretora da Corus decidiu, visando o melhor interesse dos acionistas, dar um tempo extra para a CSN satisfazer as pré-condições que determinarão a realização ou não de uma oferta formal de compra", disse a Corus, que está sendo disputada pela CSN e pela indiana Tata Steel, por meio de comunicado.
No dia 17 de novembro, a CSN enviou à Corus um proposta em dinheiro de 475 pence por ação ordinária. A proposta não representa uma intenção firme de compra, pois a companhia condicionou a oferta a uma série de pré-requisitos, incluindo a finalização do chamado processo de due dilligence, a conclusão dos arranjos financeiros e a recomendação por parte do Conselho da Corus.
Com a proposta, a CSN bateu a oferta feita pela indiana Tata Steel, que em 20 de outubro ofereceu 455 pence por ação da Corus. A proposta da indiana também fora rejeitada pelo Standard Life, maior acionista da Corus, por ser muito baixa.
Antes da oferta da CSN, chegou a ser especulada no mercado a possibilidade da Tata comprar a Corus e em seguida fazer uma oferta pela CSN.
Há pouco, as ações da CSN (CSNA3) recuavam 1,58%, para R$ 63,39 na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Os papéis da Corus caíam cerca de 1%, para 500 pence em Londres.
A combinação entre a CSN e a Corus criaria um dos cinco maiores grupos do setor siderúrgico do mundo, com 24 milhões de toneladas de produção anual de aço. Em 2010 a produção já seria de aproximadamente 50 milhões de toneladas de minério de ferro.
(EC - InvestNews)