Por aqui, o destaque fica com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decide sobre os juros entre amanhã e quarta. A estimativa majoritária é de que o colegiado manterá o ritmo de afrouxamento monetário com o quinto corte de 0,50 ponto percentual, passando a Selic para 13,25% ao ano.
A tradicional disputa para a formação da Ptax (média oficial do dólar) também deve provocar mais oscilações no preço da moeda. A taxa que será formada na próxima quinta-feira servirá de base para a liquidação dos contratos na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e para o vencimento do swap cambial reverso.
Nos EUA, a enxurrada de números sobre a economia começa amanhã com dados sobre o mercado imobiliário. No dia seguinte, saem o PIB norte-americano do terceiro trimestre e o Livro Bege, importante na definição da política monetária pelo Federal Reserve. Quinta-feira é a vez dos gastos pessoais, dos novos pedidos de seguro-desemprego e de mais dados do mercado imobiliário.
Pela manhã, o Ministério do Desenvolvimento informou que o saldo comercial já ultrapassa os US$ 40 bilhões no ano, acumulando no período US$ 40,405 bilhões. Na quarta semana do mês, o saldo positivo foi de US$ 530 milhões - volume abaixo do apurado na semana anterior, de US$ 720 milhões.
(Simone e Silva Bernardino - InvestNews - Serviço de Mercado e Cotações - SMC)