Em relatório a economista explica que, as expectativas de mercado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2007 recuaram de 4,2% para 4,1% desde a reunião do Copom de outubro, refletindo o consenso ao redor do caráter pontual das pressões recentes dos preços dos alimentos. Para o próximo ano a estimativa é de um IPCA de 4,0%.
A equipe econômica do banco espera que os preços administrados sofram um reajuste inferior ao anteriormente estimando, tanto por conta da estabilidade dos preços internacionais dos combustíveis quanto pela antecipação do reajuste do transporte público em São Paulo para este final de ano. Quanto aos preços livres, a confortável situação de nossas contas externas reforça o cenário de estabilidade da taxa de câmbio e deve reduzir ainda mais a pressão sobre os bens comercializáveis, enquanto o moderado ritmo de recuperação econômica não deve permitir maiores pressões sobre os preços não comercializáveis.
No campo da atividade econômica, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre deve decepcionar (a estimativa é de um crescimento de 0,5% na comparação com o trimestre imediatamente anterior), graças ao fraco desempenho da indústria. Os dados de vendas no varejo têm registrado desempenho mais positivo, ampliando o descasamento entre vendas e produção, mas, do nosso ponto de vista, nada que comprometa o cenário inflacionário.
(MLC - InvestNews - Serviço de Mercado e Cotações - SMC)