A companhia precisava reunir 50% mais um das ações preferenciais para levar adiante a proposta de reestruturação para agregar todas empresas do grupo sob uma nova empresa, a Oi Participações.
Na primeira assembléia, realizada dia 13 de novembro, apenas 29,17% das ações preferenciais foram reunidas.
Na noite de ontem, foi concedida pela desembargadora, Valéria Maron, da 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, liminares que impedem os controladores e os demais detentores de ações ordinárias, mesmo que também tenham ações preferenciais, de votarem na assembléia realizada hoje. As liminares foram concedidas a pedido do Polo HG Fundo de Investimentos em Ações.
Na avaliação da Brascan Corretora, a medida afetou diretamente a Previ e o BNDES, controladores que possuem ações PN. Segundo a corretora, os dois acionistas detêm cerca de 7% dos papéis PN.
Para a Brascan, como o quórum para a terceira assembléia caiu para 25% das ações, as chances de aprovação aumentam.
As ações da companhia reagem negativamente e operam em forte baixa na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Há pouco, o papel ON (TNLP3) caía 5,74%, para R$ 68,70, o papel ON (TNLP4) recuava 2,08%, para R$ 32,90.
(EC - InvestNews)