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S&P melhora perspectiva de 16 empresas

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SÃO PAULO, 23 de novembro de 2006 - A agência de classificação de risco Standard & Poor´s Ratings Services revisou hoje a perspectiva dos ratings de longo prazo em moeda estrangeira e em moeda local de 16 entidades brasileiras, de estável para positiva. A medida segue a revisão da perspectiva dos ratings de crédito soberano em moeda estrangeira e em moeda local atribuídos ao Brasil.

Ao mesmo tempo, a Standard & Poor´s revisou a perspectiva dos ratings na Escala Nacional Brasil dessas entidades, de estável para positiva, após ação similar no rating de crédito soberano do Brasil. Além disso, todos os ratings também foram reafirmados.

"A revisão da perspectiva, de estável para positiva, dos ratings das instituições financeiras abaixo relacionadas reflete nossa percepção acerca das melhorias apresentadas nos riscos econômicos e setoriais inerentes à indústria bancária brasileira, entre as quais a redução na vulnerabilidade fiscal e no endividamento externo do País", disse o analista de crédito da S&P, Daniel Araujo.

Foram afetadas: Eletrobrás, Banco do Nordeste, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Bradesco, Itaú, Itaú BBA, Banco do Brasil, Citibank, Santander Banespa, HSBC Bank Brasil, Banco Votorantin, Unibanco, Unibanco Asset Management, Bradesco Seguros, Bradesco Capitalização e Itaú Seguros.

De acordo com comunicado enviado pela agência, a perspectiva positiva dos ratings das entidades controladas pelo governo federal Eletrobrás, BNDES e Banco do Nordeste reflete o vínculo da qualidade de crédito delas ao do rating de crédito soberano do Brasil. A Standard & Poor´s as considera estritamente integradas ao governo e às finanças deste, além de haver fortes incentivos para o governo apoiar estas entidades. Dessa forma, as alterações de ratings e revisões de perspectivas dessas entidades deverão continuar refletindo no futuro àquelas do governo soberano.

A perspectiva positiva das empresas de seguros e de administração de recursos de terceiros na relação abaixo reflete o papel que estas desempenham como subsidiárias do Unibanco, do Banco Bradesco e do Banco Itaú, de tal forma que as perspectivas de seus ratings acompanham as de seus controladores.

(Redação - InvestNews)