"O mínimo já é o mínimo. Considerando ainda que os idosos gastam mais que os não idosos, como poderão receber ainda menos que as pessoas mais jovens?", preocupa-se a economista. De fato, o chefe do Centro de Estudos Sociais da FGV, Marcelo Néri, constatou que os idosos têm custo de vida mais alto. Além disso, mostra que a inflação dos idosos cresceu 10 pontos percentuais mais que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1994 até 2006.
Apesar disso, Néri avalia que o piso previdenciário deveria ser desvinculado do salário mínimo. "A Constituição diz que o o poder de compra tem que ser mantido, o que pode - e deve - ser feito por índices específicos. Objetivos trabalhistas são diferentes de previdenciários", argumenta.
(Sabrina Lorenzi - InvestNews)