BRASÍLIA, 23 de novembro de 2006 - O secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall, aposta que o investidor estrangeiro pode dobrar sua posição em títulos da dívida interna no curto prazo. Atualmente, segundo ele, esses investidores têm participação entre 2% e 2,5% da dívida que soma pouco mais de R$ 1 trilhão.
´É algo em torno de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões, mas a gente identifica grande potencial dos fundos estrangeiros de mais longo prazo´, disse Kawall. Entre os maiores interessados no Brasil, estão as seguradoras e fundos de pensão estrangeiros. Esses agentes estariam de olho nos papéis brasileiros porque há clara perspectiva de que o Brasil alcance o ´grau de investimento´ nos próximos anos.
O secretário não determinou quando a participação pode chegar a 5%, mas disse que essa é a projeção atual do Tesouro Nacional. Segundo ele, é pouco provável - pelo menos no curto prazo - que a participação estrangeira alcance dois dígitos, como no México, onde soma cerca de 10% da dívida interna.
(Fernando Nakagawa - InvestNews)