Os papéis tiveram sua negociação suspensa durante o período da manhã devido à falta de informações sobre o direito de recesso no processo de fusão.
O Submarino informou que o anúncio de fusão com a Americanas.com não dá ensejo ao exercício do direito de recesso, ou seja, a possibilidade dos investidores que discordarem da fusão de se retirarem da companhia mediando o reembolso das ações.
A companhia ainda informou que oportunamente publicará fato relevante para aprovar a operação de fusão, informando aos acionistas o valor do reembolso no caso do eventual exercício do direito de recesso.
A fusão resultará na criação da B2W - Companhia Global de Varejo, nova sociedade que terá ações negociadas no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
Pelos termos do acordo, cada ação atual do submarino será substituída por uma ação da B2W. O capital na nova empresa será assim dividido 53,25% para Lojas Americanas e 46,75% para os acionistas do Submarino. O conselho de administração será formado por nove membros, sendo cinco indicados por Lojas Americanas e quatro membros independentes do Submarino.
A nova companhia resultante da fusão já apresenta uma faturamento bruto de R$ 1,6 bilhão nos nove primeiros meses de 2006 (R$ 563 milhões do Submarino e R$ 1 bilhão da Americanas.com). A sinergia resultante da união dos dois negócios está estimada em cerca de R$ 800 milhões.
De acordo com comunicado enviado pela Lojas Americanas, a transação abre espaço ainda para perspectivas animadoras, uma vez que permite a combinação do conhecimento profundo da Americanas.com em operações de varejo com o foco do Submarino em tecnologia e internet.
(EC - InvestNews)