´Com os novos projetos vamos tentar pelo menos chegar a um equilíbrio nos resultados da empresa que opera com baixa capacidade por causa do impacto da queda do mercado interno de caminhões e da redução substancial do setor ferroviário´, disse o presidente da empresa, Dan Ioschpe, aos analistas que participaram da reunião da Associação dos Analistas Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec).
Em 2008 o projeto da Iochpe-Maxion é a instalação de uma unidade industrial na China, com investimento aproximado de US$ 15 milhões. O início da produção está previsto para o primeiro trimestre e a produção anual será de 600 mil rodas para veículos por ano. ´Vamos produzir na China para exportar para os mercados próximos, não teremos vendas locais´, destacou o presidente.
Segundo Dan Ioschpe, a fábrica chinesa não vai tirar os negócios da unidade brasileira, que produz 1,7 milhão de rodas rodoviárias por ano, das quais 38% são destinadas ao mercado externo, para mais de 40 países. ´Do ponto de vista de logística não compensa fazer investimentos no Brasil para exportar para os mercados próximos ao chinês´, disse Ioschpe.
A expectativa do presidente da Iochpe é a de que o mercado ferroviário, que produziu 7.270 vagões em 2005, fique com volume que varia de 1.500 a 2 mil unidades no próximo ano, 50% menos que em 2006. ´A recuperação virá em 2008, com volume entre 4 mil a 5 mil unidades´. Com a aquisição da Brasil Ferrovias, a América Latina Logística (ALL) reduziu as encomendas, segundo Ioschpe.
(Sonia Moraes - InvestNews)