Segundo ela, os vôos internacionais partem do País em horários de pouco movimento nos aeroportos, portanto, não há registros de atrasos significativos. "Até o momento, essa situação não tem um reflexo significativo nos vôos internacionais. Até porque, esses vôos saem em outro horário, e em um momento em que o aeroporto não tem mais movimento. Então, no caso internacional, a gente não tem, por enquanto, registrado questões significativas", disse.
Sobre a crise da companhia aérea Varig, Jeanine reconheceu que o Brasil viveu um período difícil nos meses de julho e agosto, que foram de alta temporada na Europa e pouca oferta de vôos para o Brasil.
Dados do Embratur mostram que, no início de 2006, havia em média 720 vôos internacionais semanais para o Brasil. O número caiu para 610 em julho e, neste mês, subiu para 660 vôos. No total, a estimativa é de que tenham deixado de ser ofertados cerca de 500 mil assentos de janeiro a setembro deste ano.
Apesar disso, ela afirmou que o Brasil conseguiu manter as vindas dos turistas que gastam mais dinheiro e permanecem mais tempo no País. "Com toda a situação que nós tivemos, da perda de assentos aéreos, nós conseguimos manter o turista que gasta mais dinheiro, que visita mais, que fica mais tempo na nossa cidade."
Pesquisa divulgada ontem pelo Banco Central mostra que, de janeiro a outubro, entraram no País cerca de US$ 3,5 bilhões vindos do turismo estrangeiro. O valor é 10% superior ao obtido no mesmo período de 2004, que foi de US$ 3,2 bilhões. A melhor marca alcançada até hoje foi a do ano passado, quando entraram no País US$ 3,8 bilhões.
A estimativa do Embratur para 2006 é superar esse valor e alcançar um total de aproximadamente US$ 4,3 bilhões. Até 2007, um dos objetivos do Plano Nacional de Turismo, do Ministério do Turismo, é chegar a uma receita cambial de US$ 8 bilhões no ano.
As informações são da Agência Brasil.
(Redação - InvestNews)