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NOVO ESCÂNDALO NO MERCADO. BANCO CÉDULA DÁ CALOTE DE R$ 100 MILHÕES EM CLIENTES-DEPOSITANTES
JUIZ ACUSA BANCO DE MICHEL STIVELMAN DE ESTELIONATO
Se não bastassem os acionistas das Lojas Americanas terem saído do conselho da empresa para não serem responsabilizados pelo maior tombo da história econômica do Brasil, agora é a vez de um pequeno banco, o CEDULA, esvaziar a diretoria para que ninguém seja responsabilizado por um calote de mais de R$ 100 milhões imposto a pequenos depositantes que acreditaram na honestidade de Michel Stivelmann, acionista controlador do banco. Ele e o seu ex-diretor Franklin Pereira são os responsáveis pelo ESTELIONATO que fez um juiz do TJ RJ condenar o banco a pagar a todos os depositantes lesados pelo Banco Cédula.
Sem diretoria para responder junto ao BC, o Cédula está acéfalo, o que já seria motivo de intervenção e liquidação por parte do Banco Central do Brasil, que foi notificado a respeito. Também receberam cópia da notificação, o Ministério Público Federal e Estadual. A notificação indaga: por qual motivo o Banco Central não tomou nenhuma providência para proteger os depositantes lesados pelo calote milionário orquestrado de forma torpe pela diretoria do banco.
Como até esta data o Banco Central do Brasil não tomou nenhuma providência punitiva para proteger os depositantes-clientes lesados pelo Banco Cédula, o JORNAL DO BRASIL tomou a iniciativa de questionar, por notificação extra-judicial, o Presidente e o Diretor de Fiscalização do BACEN, com o único objetivo de informar aos leitores, ao mercado e, sobretudo, às centenas de clientes lesados, os motivos da inércia da autarquia que regula e fiscaliza as instituições que operam no mercado financeiro nacional, frente à prática comprovada de estelionato do Banco Cédula.
Veja abaixo a notificação com todos os detalhes, além de todas as decisões que condenam o Banco Cédula, Michel Stivelman e Franklin Pereira como estelionatários.