ECONOMIA

Governo Bolsonaro descarta 3 possibilidades e decide por reajuste de 5% a servidores do Executivo

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Por ECONOMIA JB
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Publicado em 14/04/2022 às 10:07

Alterado em 14/04/2022 às 10:07

Fachada da sede do Ministério da Economia, em Brasília Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O governo Bolsonaro decidiu dar um reajuste linear de 5%, a partir de julho, a todos os servidores do Executivo. A medida foi sacramentada após reunião no Palácio do Planalto, na tarde dessa quarta-feira (11). Este reajuste era uma das quatro possibilidades que o governo estudava.

As outras três opções postas à mesa eram as seguintes: não dar reajuste a nenhum segmento; conceder R$ 400 em vale-alimentação para os funcionários públicos; e repartir o limite aprovado no orçamento para reajustes, de R$ 1,7 bilhão, a ser dado a algumas categorias, como policiais, servidores de Banco Central, Tesouro Nacional e Controladoria-Geral da União (CGU).

A intenção inicial do presidente Jair Bolsonaro era reajustar somente o salário de servidores da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e de agentes penitenciários.

Porém, a ideia provocou protestos de diversas categorias de servidores, que pressionaram ao convocar paralisações.

 

Abaixo da inflação

O reajuste de 5% não recompõe as perdas inflacionárias da população brasileira no período. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mede o IPCA no país, a inflação acumulada em 12 meses é de 11,3%.

O custo estimado da medida é de cerca de R$ 6,5 bilhões. Porém, como o governo tem somente R$ 1,7 bilhão no orçamento deste ano para a finalidade, precisará fazer cortes em outras áreas para conseguir encaixar os custos na regra do teto de gastos públicos. (com agência Sputnik Brasil)

 

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