ECONOMIA

Auxílio emergencial será prolongado até toda população adulta ser vacinada, diz Guedes

Sobre a reforma tributária, o ministro afirmou que, pelo menos por agora, não haverá grandes novidades

Por Jornal do Brasil

Publicado em 08/06/2021 às 17:56

Ministro Paulo Guedes Alan Santos/Presidência da República

Ministro diz que vai manter o auxílio emergencial até toda população adulta ser vacinada. Sobre reforma tributária, Guedes acredita que não haverá grandes novidades, mas que governo não quer elevar imposto para o setor de serviços.

Nesta terça-feira (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o governo vai amplificar o auxílio emergencial por mais dois ou três meses, até que toda população adulta esteja vacinada no país.

"Possivelmente nós vamos estender agora o auxílio emergencial por mais dois ou três meses, porque a pandemia está aí [...]. Os governadores estão dizendo que, em dois ou três meses, a população brasileira adulta vai estar toda vacinada. Então, nós vamos renovar por dois ou três meses o auxílio, e logo depois entra, então, o novo Bolsa Família, já reforçado", disse o ministro.

Atualmente, o valor pago pelo auxílio se encontra entre R$ 150 e R$ 375, porém, o ministro não detalhou se esses valores serão os mesmos a serem aplicados na extensão do auxílio. Com essa nova medida, o pagamento, que estava previsto para terminar em julho, pode ser ampliado até outubro.

Reforma tributária
Sobre a reforma, o ministro afirmou que, pelo menos por agora, não haverá grandes novidades, e que o governo não quer elevar o imposto para o setor de serviços, que pode sair prejudicado com alta na tributação com um imposto sobre valor agregado de alíquota única.

"Gostaria de fazê-la [a reforma tributária] um pouco mais ampla, inclusive com desoneração de folha. Não é o momento ainda, mas não vamos desistir. Vamos fazer em fatias, o que é possível agora, simplificação, redução de alíquotas e vamos avançar", disse Guedes.

O ministro também afirmou que a proposta da área econômica pode favorecer uma alíquota para o setor de serviços e comércio, e outra, mais alta, para a indústria.

"A ideia inicial era todo mundo ter a mesma alíquota. Ainda estamos considerando duas alíquotas: uma para o comércio e serviços, mais baixa, e outra para a indústria mais alta", comenta.

Guedes acredita que essa seja a melhor simplificação que se possa fazer, e sinalizou para o futuro "a unificação, quando a gente conseguir fazer a desoneração da folha lá na frente", disse o ministro.(com agência Sputnik Brasil)