WASHINGTON - A atriz Elizabeth Taylor, falecida nesta quarta-feira aos 79 anos, deixa uma "herança monumental" em matéria de apoio à pesquisa contra a Aids, destacou a amfAR, uma das principais associações americanas de luta contra a doença.
"Ela era, sem nenhuma dúvida, uma das personalidades que mais inspiraram a luta contra a Aids", destacou a amfAR (American Foundation for AIDS Research) sobre a atriz hollywoodiana, que se tornou militante do combate à doença, presidindo também ações internacionais da organização.
"Ela deixa uma herança monumental que permitiu prolongar e melhorar a vida de milhões de pessoas e que enriquecerá outras, nas próximas gerações", destacou a associação.
Liz Taylor esteve ao lado das vítimas da Aids desde os anos 1980.
Nenhuma outra celebridade, exceto talvez a princesa Diana, foi tão comprometida no levantamento de recursos para financiar a pesquisa contra a doença, numa época na qual causava medo e as pessoas enfermas eram estigmatizadas.
A amfAR foi fundada em 1985, ano em que um outro astro de Hollywood, o ator Rock Hudson, amigo de Liz Taylor, morreu de complicações ligadas à Aids.
Elizabeth Taylor lançou sua própria Fundação contra a Aids em 1991, tendo recebido, no ano seguinte, o prêmio Jean Hersholt.