Depois de ter sido demitido da Dior porque teria feito declarações antissemitas, John Galliano pediu desculpas e negou qualquer tipo de insulto neste sentido.
"Nego totalmente as acusações contra mim e cooperarei plenamente com a investigação da polícia", declarou o estilista, acrescentando:
"Antissemitismo e racismo não têm lugar em nossa sociedade. Eu peço desculpas pelo meu comportamento se causei alguma ofensa"
Nas frases divulgadas pelo tablóide americano 'The Sun', ele declarava seu amor a Hitler e insultava judeus.
Em comunicado feito nesta quarta-feira pelos seus advogados em Londres, o estilista garante que "o racismo e a conduta antissemita não têm cabimento na atual sociedade" e se desculpa "sem reservas" se o seu comportamento "ofendeu alguém".
Ele foi intimado pelo Ministério Público francês, a responder judicialmente por ofensas raciais.
Conheça o caso
Galliano foi detido na noite de quinta-feira passado, em Paris, por agressão e por ter proferido "insultos de caráter antissemita".
O estilista, que havia negado as acusações, teve suas funções como diretor artístico da Christian Dior suspensas pela maison até a conclusão das investigações.
Galliano foi submetido na última segunda-feira a uma acareação com o casal e a mulher que o acusam dos insultos racistas e antissemitas.
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Com AFP