Com informações IBGE
RIO - A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2004 do IBGE traçou o perfil do trabalhador da área cultual: homem, tem 11 anos ou mais de estudo (um perfil mais qualificado de mão-de-obra), trabalha por conta própria, tem rendimento médio mensal de R$ 704,93 (próximo à média nacional R$ 705,08), a maioria não contribui para o Instituto de Previdência e trabalha relativamente menos horas.
A PNAD também permitiu analisar esses trabalhadores segundo o sexo, a cor ou raça e o grau de instrução.
Do ponto de vista do consumo, as famílias brasileiras gastaram com Cultura, em média, R$ 115,50, dos quais R$ 50,97 com Telefonia, seguida por Aquisição de eletrodomésticos ligados à área cultural (R$ 17,25) e Atividades de Cultura, lazer e festas (R$ 13,82). Quanto aos recursos públicos aplicados no setor, os municípios foram responsáveis por 55% dos gastos totais em Cultura, em 2003, que totalizaram R$ 2,3 bilhões. No setor privado, foi registrada uma receita líquida de aproximadamente R$ 156 bilhões, nas empresas relacionadas à Cultura.
Em 2003, a participação das atividades de cultura no total das pesquisas econômicas, que representam o conjunto das empresas formalmente constituídas, incluindo os segmentos da Indústria, Comércio e Serviços, foi de 6% em termos de Valor Adicionado1, excluído o setor de Telecomunicações.
Estas são algumas das informações do estudo inédito Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2003, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Cultura (MinC), com o objetivo de organizar e sistematizar informações relacionadas ao setor cultural.