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Magia sem aventura: confira crítica de 'O mistério do relógio na parede'

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Um novo universo de magia e, possivelmente, uma nova franquia infanto-juvenil são apresentados em “O mistério do relógio na parede”, primeira incursão no cinema de fantasia do diretor Eli Roth, mais identificado por thrillers violentos.

A produção traz para as telas as histórias do personagem Lewis Barnavelt (Owen Vaccaro), criadas pelo escritor John Bellairs. Na trama de origem, Lewis fica órfão e vai morar com o tio Jonathan (Jack Black) na pacata Zebedee, em meados dos anos 1950. A casa do parente parece ser mal-assombrada e tem diversos segredos, e o garoto de 10 anos descobre que o tio e sua vizinha, a Sra. Zimmerman (Cate Blanchett), são feiticeiros que estão enfrentando o poderoso bruxo Isaac Izard (Kyle Maclachlan), dono de um plano maligno que afetará o mundo.

Tudo parece estar tudo no lugar certo. Black sendo o amalucado de sempre, Blanchett com a tradicional competência, os atores mirins muito bem selecionados, a direção de arte impecável, bons efeitos especiais, algumas pitadas de humor. Mas o filme não empolga, falta a aventura de franquias similares como “Harry Potter” e “Animais fantásticos”. Com um roteiro sem inspiração, a ação demora a decolar. Para completar, um vilão pouco assustador.

*Jornalista

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O MISTÉRIO DO RELÓGIO NA PAREDE: ** (Regular)

Cotações: o Péssimo; * Ruim; ** Regular; *** Bom; **** Muito Bom