Hilfiger, bom!

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O Classic American Cool, um código tradicional americano

Todos nós temos algum tipo de má-vontade, implicância ou ranço, como se diz agora, na era dos realities em que os candidatos cultivam ranços contra os outros companheiros.

Pois eu tinha esta visão do Tommy Hilfiger. Primeiro, porque em 1985 surgiu parecendo concorrer com Calvin Klein, o primeiro americano a criar roupa jovem, mas sofisticada, desde a lingerie até os perfumes.

Em segundo lugar, porque o caminho encontrado para atrair o mesmo público do CK era apelar para o esporte. Muitas cores, listrados, interpretações das camisas oficiais. Sem nem o encanto preppy do Ralph Lauren.
De repente, perfeito

E aí, nesta NY Fashion Week me vem um desfile quase perfeito, a cara de Nova York, A começar pelo local do Oyster Bar da estação Grand Central. A coleção Momento Novaiorquino foi o destaque da sexta-feira, durante a Semana de Moda de NY.


Motivos do destaque:


O visual inspirado no estilo de Manhattan, com os códigos tradicionais do Classic American Cool



As roupas que lembram os esportes, como a camisa de rugby ou os universitários dos anos 1990, como as calças chino, o blazer e o casaco varsity (aquele tipo jaqueta com o logo da universidade) são valorizados por peças em veludo cotelê, espinha de peixe e risca de giz. Mais clássico, impossível


E a forma, a modelagem mais largas, os casacos de cortes mais quadrados. Muitos sobretudos imponentes



Na parte feminina, ênfase nas minissaias, nos vestidos polo de cashmere, os xadrezes e tons terrosos nos tweeds

Provável motivo desta bela coleção pode ter sido Joe McKenna, diretor criativo e responsável pelo styling

Ok, gostei. Só não precisava das echarpes gigantescas, quase arrastando no chão.