Dominar uma segunda língua pode atrasar os sintomas da doença de Alzheimer, segundo cientistas em informação do site do jornal britânico Daily Mail. Embora a pesquisa se foque no bilinguismo a longo prazo, cientistas afirmam que pessoas que lidam com uma nova língua no decorrer da vida também são beneficiadas. "Quanto mais proeficiente você se tornar, melhor, mas até pouca coisa já ajuda", diz Ellen Bialystock, professora de psicologia na Universidade York, em Toronto, ao Daily Mail.
O estudo é centrado basicamente em bebês. Cientistas tentam entender por que falar duas línguas a crianças permite a elas aprenderem ambas, ao mesmo tempo em que os bebês conseguem aprender apenas uma. Foram estudados 450 pacientes com Alzheimer. Metade era bilíngue e o resto monolíngue. Os pacientes bilíngues tinham sintomas de Alzheimer e foram diagnosticados entre quatro e cinco anos depois que os pacientes que só falava uma linguagem, segundo o que foi dito por cientistas na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência.
Ser bilíngue não previne a doença de Alzheimer. Mas o estudo mostrou que pacientes que falam mais de uma língua conseguiram lidar melhor com a doença.