CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Descoberta na China passagem subterrânea milenar que ajuda a desvendar antigas civilizações

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Por JORNAL DO BRASIL
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Publicado em 07/02/2022 às 12:31

Localizado em uma antiga cidade de pedra no atual condado de Qingshuihe, na Mongólia Interior, a passagem subterrânea foi desenterrada junto com mais de 20 ruínas, incluindo portões da cidade, muralhas da cidade, fundações de edifícios, túmulos, jade, cerâmica e relíquias de ossos Foto:ecns.cn/reprodução

O resultado das escavações foi divulgado nesse domingo (6) pelo Instituto de Relíquias Culturais e Arqueologia da região autônoma da Mongólia Interior.

De acordo com informações da agência Xinhua, a passagem subterrânea faz parte de uma série de descobertas realizadas no sítio arqueológico de Qingshuihe, na região autônoma da Mongólia Interior, no norte da China.

O local é considerado uma cidade de pedra e remonta ao período da cultura Longshan, que surgiu no final do período Neolítico e acredita-se que durou por cerca de dois mil anos, entre o terceiro e segundo milênios a.C.

 


[A Região Autônoma da Mongólia Interior no norte da China descobriu ruínas pré-históricas de passagens subterrâneas, incluindo portões da cidade, muralhas da cidade, fundações de edifícios, túmulos, jade, cerâmica e relíquias de ossos, disse no domingo o instituto de relíquias culturais e arqueologia da região.]

 

Já foram encontradas na região mais de 20 ruínas, como a estrutura de prédios antigos, vestígios da cidade e raros artefatos produzidos com ossos.

Segundo os arqueólogos envolvidos nas escavações, a passagem subterrânea está a cerca de seis metros de profundidade, sua largura varia entre um e três metros e tem cerca de dois metros de altura em formato de arco. O caminho conectava o interior da cidade histórica com a parte exterior e suas duas trincheiras.

Segundo a Xinhua, os pesquisadores comemoraram a descoberta e disseram que ela traz um grande valor para os estudos pré-históricos e sobre a origem da civilização chinesa na região norte. (com agência Sputnik Brasil)

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