Os cubanos já confirmaram o interesse dos norte-americanos em atuar no mercado da ilha. Delegações dos EUA já visitaram Havana e ofereceram aos cubanos trigo, milho, feijão e frango entre outros produtos.
Uma emenda de embargo comercial, aplicada desde 1962 pelos EUA ao governo de Fidel Castro, permite a venda de alimentos a Cuba. Apesar da hostilidade entre ambos os governos, os americanos exportaram US$ 1.550 milhões a Cuba desde 2001, se consolidando como o maior provedor de alimentos para a ilha.
No ano passado as vendas caíram 10%, para US$ 350 milhões em 2005 e US$ 340 milhões. As perdas são atribuídas a decisão de Washington de exigir que Cuba pague pela compra antes que os alimentos sejam embarcados nos portos norte-americanos.
Apesar das autoridades dos EUA exigirem licenças para cada produto exportado, a Associação Comercial Estados Unidos-Cuba acredita Cuba que pagará pelos produtos. As restrições comerciais ao país latino estão sendo revisadas pela Comissão de Comércio Internacional em Washington, a pedido do Comitê de Finanças do Senado americano. O resultado da investigação será apresentado em julho deste ano.
As informações são do jornal venezuelano El Universal.