Desenvolvido nos Estados Unidos pelo próprio presidente da rede, Brad Blum, o modelo foi batizado de ROC (Return of Capital) e consiste na compactação das lojas, por meio de reformulações nos equipamentos utilizados. A diminuição do espaço físico - de 180 para 120 metros quadrados - implicará na redução de gastos com material de limpeza, eletricidade e, principalmente, no número de funcionários necessários, que caem de 50 para 35, em média. Ainda houve mudança no cardápio, que passou a oferecer opções de pratos mais leves e mais saudáveis.
A mudança refletirá em um investimento 30% menor do que o necessário para abrir uma loja tradicional, cerca de R$ 1,3 milhão atualmente.
O Burger King tem 28 lojas no Brasil, 16 delas no estado de São Paulo. A BKG acredita que com a implantação do modelo ROC será possível acelerar o processo e dobrar o ritmo de inaugurações previstas para os próximos cinco anos, de 47 lojas.
A companhia obteve lucro líquido de US$ 34 milhões no primeiro trimestre, revertendo um prejuízo de US$ 12 milhões no mesmo período do ano passado.