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Crescimento estaciona mesmo com alta do investimento

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RIO, 30 de novembro de 2006 - A economia brasileira manteve no terceiro trimestre praticamente o mesmo ritmo morno de crescimento que marcou o três meses anteriores. O Produto Interno Bruto (PIB) de julho a setembro aumentou 0,5% em relação ao consjunto de riquezas registradas de abril a junho. Três meses antes, a economia crescera 0,4%, uma forte desacaleração em relação ao primeiro trimestre, que teve aumento de 1,2%.

A estabilidade da economia foi garantida pela demanda interna e pelos investimentos. A Formação Bruta de Capital Fixo (termômetro dos investimentos) cresceu 2,5% entre o segundo e o terceiro trimestre, frustrar no trimestre anterior com queda de 0,2%. Com acesso antecipado aos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a mencionar, ontem, a recuperação dos investimentos. O consumo das famílias cresceu pelo décimo terceiro mês, mas quase estagnando,com taxa de 0,5%.

O setor externo quase não contribuiu para a economia brasileira por causa do aumento das importações (8,5%), que se igualou ao ritmo das exportações (8,6%). Já o consumo do governo registrou estabilidade (0,1%).

Dentre os setores que compõem o PIB, a Agropecuária obteve o melhor desempenho com crescimento de 1,1%, seguida pela Indústria (0,6%) enquanto o setor de Serviços registrou uma variação de 0,4%.

Em relação ao mesmo trimestre de 2005, o PIB cresceu 3,2%. A economia acumula aumento de 2,2% no ano.

(Sabrina Lorenzi - Gazeta Mercantil Tempo Real)