A estabilidade da economia foi garantida pela demanda interna e pelos investimentos. A Formação Bruta de Capital Fixo (termômetro dos investimentos) cresceu 2,5% entre o segundo e o terceiro trimestre, frustrar no trimestre anterior com queda de 0,2%. Com acesso antecipado aos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a mencionar, ontem, a recuperação dos investimentos. O consumo das famílias cresceu pelo décimo terceiro mês, mas quase estagnando,com taxa de 0,5%.
O setor externo quase não contribuiu para a economia brasileira por causa do aumento das importações (8,5%), que se igualou ao ritmo das exportações (8,6%). Já o consumo do governo registrou estabilidade (0,1%).
Dentre os setores que compõem o PIB, a Agropecuária obteve o melhor desempenho com crescimento de 1,1%, seguida pela Indústria (0,6%) enquanto o setor de Serviços registrou uma variação de 0,4%.
Em relação ao mesmo trimestre de 2005, o PIB cresceu 3,2%. A economia acumula aumento de 2,2% no ano.
(Sabrina Lorenzi - Gazeta Mercantil Tempo Real)