CINEMA
‘A alegria é a prova dos nove’, de Helena Ignez, estreia dia 23 nos cinemas
Por MYRNA SILVEIRA BRANDÃO
Publicado em 16/05/2024 às 10:19
Alterado em 16/05/2024 às 10:22
![](https://midias.jb.com.br/_midias/jpg/2024/05/16/a_alegria_01-887900.jpg)
‘A alegria é a prova dos nove’, de Helena Ignez, estreia dia 23 de maio nos cinemas. O longa é um filme memorial de amor, sobre a viagem realizada a Marrocos nos anos 70 por Jarda Ícone (Helena Ignez), artista, sexóloga e roqueira, e Lírio Terron (Ney Matogrosso), defensor dos direitos humanos.
É iconoclasta, político, mas não politiqueiro no sentido tradicional.
Resumindo, é um hino de liberdade e seu título é uma homenagem a Oswald de Andrade, um dos principais nomes do modernismo brasileiro.
Helena Ignez nasceu em Salvador – Bahia em 1942. Iniciou sua carreira como modelo e concorreu ao Miss Bahia de 1958. Por influência do cineasta Glauber Rocha, com quem foi casada, atuou pela primeira vez no curta-metragem “Pátio”.
Como diretora realizou “Fakir”, “A moça do calendário”, “Ralé”, “Canção de Baal”, entre outros.
Helena Ignez fala sobre a motivação para ter feito o filme, sua expectativa para o lançamento e os resultados que espera ele traga para sua carreira de cineasta.
Ela diz que a motivação principal para fazer o filme foi “falar do orgasmo na mulher como fonte do autoconhecimento e trazer ideias libertárias para debates com poesia, inteligência, humor e beleza”.
É um filme com muitos contextos. Houve dificuldades para passar isso para os espectadores?
Nem um pouco. A receptividade ao filme tem sido adorável. Podemos dizer que é um filme popular e sofisticado ao mesmo tempo.
Qual sua expectativa quanto ao resultado que ele possa trazer para sua carreira?
A de ter feito mais um filme bom, autoral e que preza pela inteligência e pela sensibilidade dos espectadores. Um filme que acredita que, com a existência dele, possamos evoluir juntos. Um filme desejoso de amor, uma utopia.