Por e-mail | fausto nilo lançado em fevereiro no ceará natal do compositor, o cd tributo quando fevereiro chegar – uma lírica de fausto nilo ganha distribuição nacional via biscoito fino. parcerias de fausto com moraes moreira são relidas por caetano veloso ( coisa acesa ), ivan lins ( pão e poesia ) e carlinhos brown ( chão da praça ). moraes moreira recria pedras que cantam (com dominguinhos) e fernanda takai , o elefante (com robertinho de recife).
É difícil para o público ter uma visão abrangente da obra de um letrista, já que é raro ele ocupar os h o l o fo t e s ? – desde meu início como letrista compreendi que os parceiros intérpretes, bem como os intérpretes, teriam sempre mais visibilidade por parte do público, em função de sua própria exposição e pela natureza de sua performance. nunca sofri com isso, porque me sinto privilegiado como um letrista supergravado, com repertório permanente. devo tudo a eles que se expuseram na mídia, enquanto divulgaram minhas palavras.
Como foram selecionadas as músicas e intérpretes para evitar a ciumeira dos excluídos? – foi tranquilo: robertinho de recife (o produtor) escolheu o repertório, e eu aceitei com pouquíssimas ponderações. confiei nele, e tudo em nome de uma velha amizade e de sua experiência. acho que obtive o melhor resultado. não houve nenhum caso de ciumeira, que eu saiba, e o acerto nos critérios é muito evidente.
Qual dessas composições é a mais representativa de sua poética musical? – é difícil fazer esta escolha, mas creio que algumas como pão e poesia ou pedras que cantam e até mesmo santa fé (da novela roque santeiro ) são importantes porque suas letras representam bem o meu estilo pessoal, foram ousadas e permanecem atuais. são canções de mais de duas décadas.
A refestança de gil gravado no retiro dos artistas e dedicado a duas residentes, a cantora carminha mascarenhas (mãe do saxofonista raul mascarenhas e avó do skatista rafael, morto num acidente este ano) e a rainha do baião, carmélia alves, o cd/dvd fé na festa ao vivo (universal) exibe um gilberto gil dedicado aos gêneros musicais nordestinos hoje abrigados sob o rótulo de forró. entram autorais ( assim, sim , de onde vem o baião ), o baião da penha (guio de moraes/ david nasser) e gonzagão ( dança da moda , baião , qui nem jiló , juazeiro ) num repertório expandido do cd anterior. a participação de dominguinhos (estrela do extra do dvd) ainda inclui a inédita dele com gil, um riacho, um caminho . araguaia dupla a novela araguaia , da globo, já rendeu duas trilhas pela som livre. na nacional, além de duplas da hora como vitor e léo ( rios de amor ), ana carolina e maria gadú ( mais que a mim ), surpreende o “indie rock” do brasiliense móveis coloniais de acajú ( o tempo ) e uma releitura de felicidade (lupi cínio rodrigues) por antônio villeroy. o cd araguaia sertanejo , além da certeira amanhe ceu, peguei a viola (sérgio reis e renato teixeira), e das boas cordas de maick e lyan ( no ponteio da viola ), sai do óbvio em forrépeando , onde roberta miranda e mv bill tentam juntar forró e rap. notas sós hoje , no rival + tarde, com aber tura do inventivo curumim, rola o primeiro show no brasil do grupo francês general elektriks, que lança o cd good city for dreamers (oi música/urban jungle).
Ex-cidade negra , da ghama, com as par ticipações de hananza, jaci, e do anglo-jamaicano geof frey chambers, apor ta a turnê violas e canções , no teatro café pequeno, do leblon, dia 21.
Lançamento do clip um só coração .
Amanhã , na livraria travessa do leblon (3138-9600), é dia de autógrafos da biografia de suely mesquita sexo puro: a life in brazilian song . par ticipa o grupo coro come.