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Heloisa Tolipan
Ogaúcho
Vitor Ramil
não imaginavaqueum diaapre- sentaria noRio o show deseu álbum maisrecente,
Dé - libáb
, já que ele é todo composto de milongas feitas a partirde poemasdoargentino
Jorge Luis Borges
e do gaúcho
João da Cunha Vargas
. “Apesar de ir mais a Bue- nos Aires do que ao Rio, sou mais ligado ao Rio. Morei seis anos aquie foi onde meufilho passou ainfância”, co- mentou Vitor, antes de se apresentar, anteontem, no Solar de Botafogo, ao lado do violonista argentino
Carlos Mos- cardini
. Essetrabalho do músicode Pelotasé comple- tamente diferente do anterior,
Satolep Sambatown
, que tem uma pegada pop. “Quebrar a expectativa do público não é muito esperto, né?”, brincou Vitor, antes de emen- dar: “Quando estive com
Caetano Veloso
para gravarmos a
Milonga delos morenos
para o disco, dissea ele que aprendi com o Tropicalismo a dar valor a essa mistura de ritmos”. Quandoo papo passou para literatura, Vi- tor contou que a objetivi- dade do texto de Borges o influenciana horadees- crever seus livros. O mú- sico, aliás, já está finali- zando o terceiro,
Pequod
. Você já se perguntou em que hora é preciso se ter muita calma? Para
Bruno Mazzeo
, a resposta é ime- diata: “Em dia de estreia”. E foi com a calma alcançada que rolou, anteontem, no Shopping Leblon, a première carioca do longa
Mui - ta calma nessa hora
, o primeiro ro- teirizado por Bruno. A direção foi assinada por
Felipe Joffily,
que abusou desua bemsucedida ex- periência ao ladode Mazzeo em duas temporadas do programa de TV
Cilada
, para repetir a dose nas telonas: “Entrei para aprofundar a parte dramáticae preservar a comédiaquejá havia.Masacho que meu toque pessoal vem mes- mo do cuidado com a realidade”, nos contou Felipe.As expectati- vas sobre noite,porém, estavam concentradas na grande estreia de Brunocomo roteiristade ci- nema. O ator que nos revelou ter “tomado gosto pela coisa” expli- couarotado projetoatéquevi- rasse seu: “A ideia do longa foi do
RickNogueira
, responsável pelo argumento dofilme. Masainda faltavaum toquede humor.En- trei de cabeça na história até as- sumir partedo roteiroe dapro- dução”. Quanto à escolha do elen-
Um pouco de Sul
SAMARA FILIPPO, ROGÉRIO FLAUSINO E ANDRÉIA HORTA VITÓRIA FRATE E PEDRO NESCHILING
co, Bruno foi direto: “A gente sem- pre recorre aos amigos”. Foi o caso de
Fernanda Souza
: “Fiz o
Enfim, nós
com o Bruno e, quando rolou o conviteparao
Muita calma
, logo aceitei”, revelou aatriz. Já com
Gianne Albertoni
,o processofoi diferente: “A equipe foi ao teatro meveratuarem umapeçae,lá mesmo, os produtores falaram so- bre o filme”, contou. Para a trilha sonora,
Leoni
era um nome certo mesmo antes de o roteiro ficar pronto: “Fiz a música
Você vai rir de tudo isso
por encomenda para o fil- me. O longa mostra a capacidade de se reinventar e minha canção transmite isso também”. E se você quiser conferir o filme, muita cal- ma nessa hora! Porque só entrará em cartaz amanhã.
Daniel Granato
continua
ANDREIA HORTA, LÚCIO MAURO FILHO, BRUNO MAZZEO E E LUÍS MIRANDA
Muita calmanessa hora!
Fotos Rogério Rezende