Lula conversa por uma hora com Xi por telefone e não fala sobre a crise com Trump
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou na noite desta segunda-feira, 11 de agosto, para o presidente da República Popular da China, Xi Jinping.
Na ligação, que durou cerca de uma hora, os dois líderes trocaram impressões sobre a atual conjuntura internacional e os recentes esforços pela paz entre Rússia e Ucrânia. Ambos concordaram sobre o papel do G20 e do Brics na defesa do multilateralismo.
O presidente Lula reiterou a importância que a China terá para o sucesso da COP 30 e no combate à mudança do clima. O presidente Xi indicou que a China estará representada em Belém por delegação de alto nível e que vai trabalhar com o Brasil para o êxito da conferência.
Os chefes de Estado também conversaram sobre a parceria estratégica bilateral. Nesse contexto, saudaram os avanços já alcançados no âmbito das sinergias entre os programas nacionais de desenvolvimento dos dois países e comprometeram-se a ampliar o escopo da cooperação para setores como saúde, petróleo e gás, economia digital e satélites.
Ambos os presidentes também destacaram sua disposição em continuar identificando novas oportunidades de negócios entre as duas economias. (com informações da Assessoria de Comunicação da Presidência)
Nota do presidente Lula publicada nas redes sociais:
"Telefonei, na noite desta segunda-feira, 11 de agosto, para o presidente da República Popular da China, Xi Jinping.
Na ligação, que durou cerca de uma hora, trocamos impressões sobre a atual conjuntura internacional e os recentes esforços pela paz entre Rússia e Ucrânia. Concordamos sobre o papel do G20 e do BRICS na defesa do multilateralismo.
Reiterei a importância que a China terá para o sucesso da COP 30 e no combate à mudança do clima. O presidente Xi indicou que a China estará representada em Belém por delegação de alto nível e que vai trabalhar com o Brasil para o êxito da conferência.
Também conversamos sobre a parceria estratégica bilateral. Nesse contexto, saudamos os avanços já alcançados no âmbito das sinergias entre os programas nacionais de desenvolvimento dos dois países e nos comprometemos a ampliar o escopo da cooperação para setores como saúde, petróleo e gás, economia digital e satélites.
Também destacamos nossa disposição em continuar identificando novas oportunidades de negócios entre as duas economias."