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Rui Costa responde crítica de Prates e diz que não se 'regozijou' com sua demissão da Petrobras

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Por POLÍTICA JB
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Publicado em 16/05/2024 às 10:49

Alterado em 16/05/2024 às 10:49

O ministro da Casa Civil, Rui Costa Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, na noite desta quarta-feira, 15, em entrevista à Miriam Leitão, na GloboNews, que jamais se regozijou com a demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras. "Coisa nenhuma" disse o ministro, em resposta a Prates, que após ser comunicado de sua demissão, enviou mensagem a aliados e funcionários da empresa destacando que sua missão tinha sido "precocemente abreviada na presença regozijada" de Costa e do ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia).

Na entrevista à GloboNews, Costa elogiou a atuação de Prates, no comando da estatal petrolífera: "Quero saudar o Jean por conseguir números robustos em sua gestão. No ano passado,a Petrobras conseguiu o maior lucro da sua história, o maior dividendo pago aos acionistas", disse. Indagado sobre a razão dele ter sido demitido, após apresentar esses bons resultados, Costa destacou que Prates "caiu porque há desafios a serem enfrentados" e o presidente Lula entendeu que era o momento de "acelerar investimentos em algumas áreas".

Ao falar dos desafios da estatal, o ministro da Casa Civil disse que Lula escolheu para a presidência da Petrobrás alguém que conhece muito bem a empresa. "(Magda Chambriard) é uma pessoa preparada tecnicamente, nunca fez militância política e vai continuar a gestão profissional da empresa, garantindo dividendos e superação de desafios que novas empresas de petróleo estão se propondo", pontuou.

Pimenta. O ministro da Casa Civil falou também, na entrevista, sobre as críticas que estão recaindo sobre a escolha de Paulo Pimenta como ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, argumentando que ele vai cumprir um papel fundamental para minimizar a dor e o sofrimento de muitas pessoas, pois é do Estado e conhece as necessidades locais. Segundo Costa, a dimensão da tragédia que atinge o Rio Grande do Sul é muito extensa e requer uma articulação refinada e célere para que se chegue à população afetada, por isso Lula indicou Pimenta para a função.

"Nesse contexto, o papel do Pimenta vai funcionar como alguém que vai dinamizar, não será o executor de nenhuma ação concreta, mas é preciso articular a sociedade, os prefeitos, empresários, mobilizar as forças da sociedade para dar celeridade às ações do governo federal e tinha que ser alguém do Rio Grande do Sul, que é próximo a Lula e conhece muito bem o Estado. Num desafio que temos ali, de sofrimento e dor, quem tem bom senso, a última coisa que vem à cabeça é pensar em política. A sensação é de ajudar as pessoas a minimizar o sofrimento e Pimenta vai cumprir este papel." (com Agência Estado)