Alívio de Trump a Moraes na Magnitsky é a maior derrota do Bolsonarismo
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Eduardo Bolsonaro já está de malas prontas para a Argentina. No colo de Milei, já orquestra à distância, diretamente da grade de contenção da Casa Branca, onde tem sido barrado pelos seguranças, um tarifaço sobre todo Alfajor exportado para o Brasil.
Depois da tarde desta sexta-feira gorda, com a dobradinha do STF confirmando o poder do Xandão sobre o Congresso no caso Zambelli e o Trump avisando que Moraes e família estão livres das sanções - atendendo a conselho do Lula, não há mais para onde correr.
O bolsonarismo ruiu completamente.
O comunicado publicado pela Casa Branca nesta tarde foi sucinto: o governo dos Estados Unidos retirou o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes da lista de pessoas sancionadas pela Lei Magnitsky. Ponto.
Também foi retirado o nome da mulher do ministro, a advogada Viviane Barci de Moraes, e do Instituto Lex, ligado à família do ministro.
A decisão é do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro norte-americano.
As sanções da Lei Magnitsky foram impostas a Alexandre de Moraes pelo governo de Donald Trump no fim de julho. Em setembro, a lista passou a incluir também o nome de Viviane.
A Lei Magnitsky é um mecanismo previsto na legislação estadunidense usado para punir unilateralmente supostos violadores de direitos humanos no exterior. Entre outros pontos, a medida bloqueia bens e empresas dos alvos da sanção nos EUA.
Entre as sanções previstas estão o bloqueio de contas bancárias, de bens e interesses em bens dentro da jurisdição em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país.
Ao aplicar a sanção a Moraes, o órgão do Departamento de Tesouro norte-americano acusou Alexandre de Moraes de violar a liberdade de expressão e autorizar “prisões arbitrárias”, citando o julgamento da tentativa de golpe de Estado e decisões contra empresas de mídia social estadunidenses.
De acordo com o Secretário do Tesouro, Scot Besset, Moraes seria responsável por uma campanha opressiva de censura, por detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e por processos politizados, "inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro". (com Agência Brasil)