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Cadê Claudio Castro? Bandido que manteve 18 pessoas reféns na Rodoviária Novo Rio queria 'falar com o governador'

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Publicado em 12/03/2024 às 18:20

Alterado em 12/03/2024 às 18:47

[Rodoviária Novo Rio] Sempre muito movimento, sem qualquer segurança Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil

De acordo com uma fonte do JORNAL DO BRASIL na Polícia Militar, o bandido que manteve 18 pessoas reféns dentro de um ônibus na Rodoviária Novo Rio, e que fechou o terminal e parou todo o trânsito no entorno, sem que o Palácio Guanabara emitisse uma nota até agora, chegou a pedir para 'falar com o governador', como exigência para se entregar aos bravos policiais do BOPE que coordenaram toda negociação.

Um ônibus da empresa Viação Sampaio foi alvo do criminoso, que estava armado, por volta das 16h, resultando em 18 passageiros mantidos como reféns e três pessoas feridas.

Uma das vítimas levou três tiros, sendo atingida no tórax e no abdome. O homem, identificado como Bruno Lima de Costa Soares, foi encaminhado ao hospital Souza Aguiar e corre risco de morte, segundo informações da unidade. Está em cirurgia delicada, já tirou o baço, e tem hemorragia severa.

A área ficou totalmente isolada nesta terça (12), partidas e chegadas de coletivos foram interrompidas.

A concessionária responsável pela administração da rodoviária emitiu uma nota, informando sobre a ocorrência dentro de um ônibus na plataforma central: "Imediatamente acionamos as autoridades policiais e bombeiros que já estão no local. Assim que tivermos mais detalhes sobre o fato, faremos novo posicionamento. A referida área já foi isolada para proteção de todos os passageiros. Aguardamos a ação das autoridades no local".

Às 15h, o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro também foi acionado.

Ao G1, um dos passageiros do ônibus falou sobre a ocorrência: "A gente estava dentro do ônibus, que ia para Belo Horizonte. Mas ele quebrou, não chegou nem a sair, e como estava quente, nós descemos [ele e o baleado]. Do nada, um homem começou a atirar de dentro do ônibus e atingiu ele. A empresa está lá no hospital cuidando dele", declarou.

A Polícia Militar pediu que emissoras de TV presentes no local não transmitissem as imagens. Em vão. Tudo pela audiência.