Em entrevista à revista Veja, o general Luis Carlos Gomes Mattos, 73, presidente do STM (Superior Tribunal Militar), defende o presidente Jair Bolsonaro e, quando questionado sobre a candidatura do ex-presidente Lula (PT) ao Palácio do Planalto, afirma que o brasileiro precisa saber votar.

"Vivemos em um Brasil que tem a sua democracia consolidada, onde os Poderes e as instituições vêm cumprindo o seu papel. Exerceremos o direito democrático do voto e, certamente, prevalecerá a vontade da população brasileira. O povo brasileiro tem de saber votar."

Mais à frente na entrevista, quando questionado sobre a candidatura ao Planalto do ex-presidente petista, o general afirma: "Repito: o brasileiro precisa saber votar".

Na entrevista à revista, o general saiu em defesa do colega de farda e também general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde de Bolsonaro e um dos principais alvos da CPI da Covid no Senado.

"Pazuello foi muito preciso e objetivo nas respostas [à CPI]. Não sei se eu seria. Na minha opinião, ele não vai ser acusado de nada. E, se acontecer, isso não vai abalar as Forças Armadas. Eu conheço o general Pazuello. Não tenho dúvidas da competência e honestidade dele. Quebraram o seu sigilo. A família do Pazuello é rica. Ele não está no Exército por necessidade, está por gosto."

O general Mattos também fez elogios a Bolsonaro e diz que não existe ameaça de ruptura institucional.

"O presidente Bolsonaro é um democrata, fala com o palavreado do povo, mas nada disso com a intenção de quebrar as estruturas, destruir as instituições, dar um golpe.”

E continua: "Houve alguma acusação de corrupção contra o presidente Bolsonaro? Ele se elegeu para combater a corrupção. E de todas as maneiras estão tentando atribuir alguma coisa a ele e não conseguiram até agora."(Folhapress)

Escárnio a entrevista do Gen. Mattos, presidente do STM. Passa pano nos crimes de Pazuello. Mente sobre confiança nas FFAA, que com Bolsonaro está em queda nas pesquisas. Quem estica corda é o genocida responsável por 500 mil mortes. Golpista da rachadinha que envergonha o país.

— Ivan Valente (@IvanValente) June 18, 2021

O presidente do Supremo Tribunal Militar, general Luis Carlos Gomes Mattos, precisou apenas de uma entrevista para absolver Pazuello e dizer em que os brasileiros devem votar em 2022. O sujeito é um prodígio de falta de vergonha na cara e truculência. https://t.co/gfxknsxKfL

— Rafael Moro Martins (@rafaelmmartins) June 18, 2021

Não há pudor... aliás, a principal diferença entre a “democracia de baixa intensidade” de ontem para a atual “pós-democracia” é a indiferença com os valores, princípios e regras democráticos: https://t.co/B3nmqWVIc8

— Rubens R R Casara (@RCasara) June 18, 2021

@STM_Oficial afronta a nossa inteligência e a nossa capacidade de não sermos midiotizados. É uma vergonha ter que ler declarações como essas!! Todo o nosso repúdio ao Gal. Mattos!

— Akira Kawamoto (@maestro_akira) June 18, 2021

Pra começo de conversa, a Justiça Militar é uma aberração antidemocrática que não deveria existir, tampouco deveria julgar crimes contra civis e violações de direitos. E sejamos sinceros: um tribunal fardado é uma geringonça com a qual STF é conivente. https://t.co/2RPbfK01vg

— Thiago Amparo (@thiamparo) June 18, 2021

Pra começo de conversa, a Justiça Militar é uma aberração antidemocrática que não deveria existir, tampouco deveria julgar crimes contra civis e violações de direitos. E sejamos sinceros: um tribunal fardado é uma geringonça com a qual STF é conivente. https://t.co/2RPbfK01vg

— Thiago Amparo (@thiamparo) June 18, 2021

Um dia a Justiça Militar será abolida e a sociedade brasileira não sentirá a menor saudade, inclusive porque ninguém sente a perda daquilo que não sabe que tem. Serventia zero. https://t.co/QFwO9GqDOt

— Marcelo Uchôa (@MarceloUchoa_) June 18, 2021