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Tiroteio em escola de realengo deixa um morto e dez feridos

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RIO - Um tiroteio na Escola Municipal Tasso da Silveira, na Rua General Bernardino de Matos, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, deixou pelo menos 13 mortos e 20 feridos, segundo o relações-públicas dos Bombeiros, coronel Evandro Bezerra. A polícia informou que um homem armado, que seria pai de uma aluna, entrou no colégio municipal e disparou contra os estudantes. Inicialmente, foi informado que 15 crianças ficaram feridas.

O atirador foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, um ex-aluno da escola. Segundo uma médica, ele chegou a mostrar a carteira do colégio. Testemunhas informaram que o homem disse que iria fazer uma palestra. Ele foi para uma sala da oitava série, que fica no primeiro andar, e sem falar nada tirou uma pistola da bolsa e começou a atirar. Até agora, 12 crianças morreram.

A polícia chegou, e ele tentou subir para o segundo andar. Quando viu que estava cercado, deu um tiro na cabeça. Nenhum funcionário pôde se aproximar.

As primeiras informações indicam que o homem era pai de uma aluna que teria se envolvido em uma confusão com colegas.

Os feridos estão sendo levados para dois hospitais da região. A rua onde fica a escola está tomada por curiosos. Pelo menos 15 veículos da Polícia e dos Bombeiros estão no local.

Responsáveis pelos alunos afirmaram que o criminoso teria disparado mais de 100 vezes. As crianças da escola disseram que houve um 'grande banho de sangue'. "Foi horrível", disse o pai de um aluno em entrevista à Rádio BandNews.

Maria do Carmos Pereira, que mora perto da escola, disse à GloboNews que ouviu muitos disparos por volta das 8h30. "Foram muitos tiros. Não sei precisar quanto tempo, mas acho que uns cinco minutos. Há muitas ambulâncias e carros da polícia aqui", afirmou. 

Ex-relações públicas da PM pede calma aos pais de alunos

O coronel da Polícia Militar e comandante da Guarda Municipal, Lima Castro, fez um apelo aos pais dos alunos da escola. "Peço que os pais verifiquem primeiro se os filhos estão em casa antes de se deslocar para a escola e assim evitar tumulto", disse Lima Castro à Rádio BandNews.