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Terremoto no Japão: embarcações são arrastadas por centenas de metros. Veja vídeo

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TÓQUIO - As ondas gigantes provocadas pelo forte tremor que atingiu a costa do Japão nesta sexta rrastaram caminhões e embarcações de grande porte, provocando grande destruição. Nas imagens da emissora Russia Today postes de eletrecidade também podem ser vistos sendo arrancados de suas bases.

O  forte terremoto de magnitude 8,9 que atingiu a costa do Japão nesta sexta-feira, seguido por um enorme tsunami, deixou um grande número de mortos, segundo a imprensa local.De acordo com o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS), o tremor ocorreu às 14h46 (02h46 de Brasília). 

A agência de meteorologia japonesa afirmou que o terremoto aconteceu a pouco mais de 100 km da costa nordeste da ilha de Honshu, e foi o mais violento a atingir o país. O USGS, por sua vez, indicou que o tremor foi o sétimo pior da história mundial.

Veja imagens de onda avançando sobre cidade:

Durante os tremores mais intensos, tanto na capital como nas localidades costeiras, milhões de pessoas saíram às ruas para escapar dos desabamentos. Por mais preparados que os japoneses sejam para esse tipo de desastre, era impossível manter-se calma diante das proporções da tragédia.

Nas grandes cidades, os trabalhadores tentaram encontrar uma forma de voltar para suas casas, mas tiveram que esperar ou então voltar a pé. Muitos optaram por voltar para seus escritórios ou recorrer a hoteis, uma vez que o transporte público ficou paralisado nas primeiras horas.

Muitos correram aos supermercados para fazer estoque de água e alimentos e os comércios se viram praticamente sem estoques.

As réplicas deste terremoto, o mais potente registrado no arquipélago, continuavam várias horas depois, tanto em Tóquio como no nordeste da ilha.

Em várias cidades, ocorreram incêndios e uma refinaria de petróleo da Chiba, na região de Tóquio, foi tomada pelas chamas. Ao cair a noite, as forças de autodefesa (o exército japonês), mobilizados por terra, mar e ar, prosseguiam prestando ajuda aos flagelados, sem ter uma real noção ainda das dimensões da tragédia.

Com AFP