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Crítica - Orquestra Petrobras Sinfônica

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A temporada da Orquestra Petrobras Sinfônica é, sem dúvida, a melhor entre as orquestras do Rio e realizadas na cidade.

O concerto da série Djanira teve, como de hábito, sua platéia fiel de ouvintes que assistiram o conjunto sob a regência de seu diretor artístico e regente titular, o maestro Isaac Karabtchevsky, ídolo da coluna e notável músico.

A primeira parte começou com o Concerto nº 2 para Piano e Orquestra em Si bemol Maior op.83 de J. Brahms tendo como solista o pianista Ricardo Castro, excelente músico, muito premiado, que apresentou uma versão bem pessoal da obra que é considerada como uma das mais difíceis páginas da literatura do piano.

Paralelamente, o artista é o diretor e fundador do NEOJIBA - Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia - onde exerce também a regência com o mesmo brilho com que atua no teclado.

Sinfonia nº8 em Sol Maior op.88, de A. Dvorak foi regida com a precisão e competência, características do nossos grande maestro Karabtchevsky, que atua sempre com seu carisma, transmitindo seu entusiasmo e maestria aos seus jovens músicos. Foi um concerto de grande vibração e energia positiva provocando do público uma merecida ovação.