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Artigo - Constipação intestinal funcional (idiopática)

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Constipação intestinal, denominada pelo leigo “prisão de ventre”, acomete cerca de 10 a 15% dos adultos e é razão comum de procura aos médicos. Embora não corresponda a risco iminente à saúde, é uma condição de importante comprometimento de qualidade de vida e a longo prazo, fator de risco para a doença diverticular e o câncer colo-retal.

O número de evacuações tem uma ampla variação individual, a preocupação de muitos em evacuar diariamente não procede. Considerando-se normal 1 evacuação de 3/3 dias ou 3 evacuações ao dia.  Portanto, o indivíduo pode ter uma hábito menos frequente ( 1 vez a cada três dias) ou o contrário – evacuar até 3 vezes no mesmo dia.  O que também é importante são as características das fezes e das evacuações. Fezes ressecadas e endurecidas, bem como evacuações difíceis ou dolorosas são consideradas como parte integrante da síndrome constipação intestinal.

A alimentação adequada com alimentos ricos em fibras ( verduras e frutas) e a adequada ingesta de líquidos diariamente é a primeira e mais importante conduta no combate à constipação, associados também ao exercício físico diário orientado.

Mais recentemente, tem-se valorizado os alimentos ricos em probióticos – micro-organismos não patogênicos que, de maneira simbiótica, melhoram a função e a defesa do trato gastro-intestinal.

A terapêutica farmacológica, quando necessária, deve ser cautelosa e progressiva, evitando-se drogas que, a longo prazo, possam prejudicar a boa função intestinal.

Esta deve ser orientada por médicos clínicos ou gastroenterologistas, uma vez que as reações adversas destas drogas são comuns e temerárias.