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Tevê à manivela

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        Antes de mais nada é bom que fique bem claro que com essa evolução toda da era cibernética, iPods de primeira, segunda e terceira geração, conecções relâmpago 24 horas D/N – sem pensar um só momento em dispensar a próxima jornada de "trabalho exaustivo", por certo também na busca fervorosa por mais uma nova rede social, que fique bem entendido: meio bite não é um bite inteiro, e ponto final. Agora, se você quiser mesmo fazer 1 milhão de amigos em tempo recorde, continue chilreando horas a fio mesmo no controle das cãibras do seu dedo indicador. Quem sabe, daí o milagre da multiplicação possa acontecer dentro do seu mundo virtual, e nada mais. O negócio é seguir à risca. Com ou sem antispam!

        Visto e claro, com tantas quedas de conexões que têm se repetido desde os mais distantes mundos "cibers"`, penso até em me instalar num desses aeroportos locais porque o uso da NET (como quer a nossa presidente) vai ser de graça, na faixa, Free.E onde, em épocas de alta definição, as parabólicas que se alinhem na hora dos gloriosos chuviscos na nossa disputada "sala da garoa"` no domingão, quando a gente quer ver tevê de verdade. Ainda mais quando se trata de uma reprise certamente bem caducada. Mas acalmem-se. O Tarcísio Meira continua sendo da Glória e quanto aos vovôs de "insensatos corações", que resolveram atacar suas "netinhas" em horário nobre, vou lá meter o bico aonde não fui chamado. O tarado absolvido do FMI é uma outra história. Quanto mais para quem tiver na lembrança a obra nelson-rodriguiana que alimenta o leitor: "Pouco amor, não é amor". Pegou? Então, agora, solta que está machucando. Só não vamos esquecer dos seus espinhos.

        Aliás, com tantas novidades que andam correndo soltas pelo mercado, não é de se poder grifar que tem coisas que para saírem de dentro da gente requerem certa força física, de expressão? Se não espremer, não sai nem do papel, fica só na ponta do lápis, da Bic. E alto lá, naquilo que você pode ter pensado.

        Porém, no país ora tornado como o das "marchinhas" (algo assim de um sonho de liberdade) não consegui entender direito sobre a tal da liberação da maconha. Enquanto encorajam "não" ao tabagismo —  "cigarro é coisa feia, é a chupeta do capeta" — crianças, nem adolescentes (apostamos, futuros adultos de amanhã) não podem marchar. Como prefiro permanecer no ponto de exclamação dos "fins que não justificam os meios", quem sabe até o Bill Clinton que naquele ano – não recordo qual, não insista – admitiu ter dado um "tapinha" (um só!) na marijuana, apareça pelas redondezas. E não vamos envolver o Gabeira porque já temos o outro Fernando – "oitentão" – para debater a questão.

        Resultado, novamente continuamos mais "baseados" do que nunca em quê mesmo, hein? Já sobre a polêmica dita acima, de que não existem os fins, que existem apenas os meios, na concepção do finado Nicolau Maquiavel (sim, o velho Nicola)... no país da emperrada "marcha lenta", vamos indo, sim, senhor! Se para mais ou para menos, cabe ao consumidor. E que com ou sem o melô dos aloprados, pior do que está é que muitos continuam a duvidar de um novo encorajamento, tiriricamente falando, sorrindo na propaganda da telinha do plim plim, que lá em Absulândia Brazilian Now o negócio é sério. Sério é pouco. Seríssimo.

        Em tempo, não é por menos que a pulga ande, hoje em dia, desfilando mesmo é na frente da minha orelha. E que se o ex-ativista político Battisti (óbvio, o Cesare) futuramente ganhar um cargo público por essas nossas bandas acolhedoramente largas, também não duvido não. Porém, isto vai ser uma próxima página de best-sellers escrita em livrinhos de bolso, que é para não amassar. Deus que me livre e guarde, porque tem coisas na vida que é melhor começar espiando pelas beiradas. Marchando, conectando...

        Antes de mais nada é bom que fique bem claro que com essa evolução toda da era cibernética, iPods de primeira, segunda e terceira geração, conecções relâmpago 24 horas D/N – sem pensar um só momento em dispensar a próxima jornada de "trabalho exaustivo", por certo também na busca fervorosa por mais uma nova rede social, que fique bem entendido: meio bite não é um bite inteiro, e ponto final. Agora, se você quiser mesmo fazer 1 milhão de amigos em tempo recorde, continue chilreando horas a fio mesmo no controle das cãibras do seu dedo indicador. Quem sabe, daí o milagre da multiplicação possa acontecer dentro do seu mundo virtual, e nada mais. O negócio é seguir à risca. Com ou sem antispam!

        Visto e claro, com tantas quedas de conexões que têm se repetido desde os mais distantes mundos "cibers"`, penso até em me instalar num desses aeroportos locais porque o uso da NET (como quer a nossa presidente) vai ser de graça, na faixa, Free.E onde, em épocas de alta definição, as parabólicas que se alinhem na hora dos gloriosos chuviscos na nossa disputada "sala da garoa"` no domingão, quando a gente quer ver tevê de verdade. Ainda mais quando se trata de uma reprise certamente bem caducada. Mas acalmem-se. O Tarcísio Meira continua sendo da Glória e quanto aos vovôs de "insensatos corações", que resolveram atacar suas "netinhas" em horário nobre, vou lá meter o bico aonde não fui chamado. O tarado absolvido do FMI é uma outra história. Quanto mais para quem tiver na lembrança a obra nelson-rodriguiana que alimenta o leitor: "Pouco amor, não é amor". Pegou? Então, agora, solta que está machucando. Só não vamos esquecer dos seus espinhos.

        Aliás, com tantas novidades que andam correndo soltas pelo mercado, não é de se poder grifar que tem coisas que para saírem de dentro da gente requerem certa força física, de expressão? Se não espremer, não sai nem do papel, fica só na ponta do lápis, da Bic. E alto lá, naquilo que você pode ter pensado.

        Porém, no país ora tornado como o das "marchinhas" (algo assim de um sonho de liberdade) não consegui entender direito sobre a tal da liberação da maconha. Enquanto encorajam "não" ao tabagismo —  "cigarro é coisa feia, é a chupeta do capeta" — crianças, nem adolescentes (apostamos, futuros adultos de amanhã) não podem marchar. Como prefiro permanecer no ponto de exclamação dos "fins que não justificam os meios", quem sabe até o Bill Clinton que naquele ano – não recordo qual, não insista – admitiu ter dado um "tapinha" (um só!) na marijuana, apareça pelas redondezas. E não vamos envolver o Gabeira porque já temos o outro Fernando – "oitentão" – para debater a questão.

        Resultado, novamente continuamos mais "baseados" do que nunca em quê mesmo, hein? Já sobre a polêmica dita acima, de que não existem os fins, que existem apenas os meios, na concepção do finado Nicolau Maquiavel (sim, o velho Nicola)... no país da emperrada "marcha lenta", vamos indo, sim, senhor! Se para mais ou para menos, cabe ao consumidor. E que com ou sem o melô dos aloprados, pior do que está é que muitos continuam a duvidar de um novo encorajamento, tiriricamente falando, sorrindo na propaganda da telinha do plim plim, que lá em Absulândia Brazilian Now o negócio é sério. Sério é pouco. Seríssimo.

        Em tempo, não é por menos que a pulga ande, hoje em dia, desfilando mesmo é na frente da minha orelha. E que se o ex-ativista político Battisti (óbvio, o Cesare) futuramente ganhar um cargo público por essas nossas bandas acolhedoramente largas, também não duvido não. Porém, isto vai ser uma próxima página de best-sellers escrita em livrinhos de bolso, que é para não amassar. Deus que me livre e guarde, porque tem coisas na vida que é melhor começar espiando pelas beiradas. Marchando, conectando...

       É isso aí!

Celso Fernandes é jornalista, poeta e escritor, autor de 'As duas faces de Laura', 'O sedutor', 'Sonho de poeta' (Ed. Edicon), entre outros