O idealizador do Rock in Rio, empresário Roberto Medina, anunciou na tarde deste domingo (2) que o próximo Rock in Rio, em 2013, terá público de 85 mil pessoas por dia e não de 100 mil, como nesta edição. A redução em 15 mil pessoas será para que os fãs consigam transitar mais no espaço de 150 mil metros quadrados.
Não haverá, no entanto, aumento do número de dias de Rock in Rio. "Ainda estamos avaliando se em 2013 teremos sete dias, como nesta edição, ou se serão apenas seis. Vamos diminuir o público, mas não aumentaremos o número de dias. O espaço foi concebido para que as pessoas pudessem caminhar mais. Ao acompanhar a chegada do público nestes sete dias, constatei que o espaço fica mais agradável quando apenas 85 mil pessoas entraram na Cidade do Rock", explicou.
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Sobre o sumiço de Axl Rose, vocalista da banda Guns N' Roses, que só foi localizado no início da tarde deste domingo, Medina brincou: "Ele é o único artista que eu fico de olho. Os outros eu deixo passar, mas no Axl Rose eu fico bem atendo. Até porque eles não apareciam nas pesquisas, mas foi uma escolha pessoal minha. Eu quis trazê-los. Assim como também escolhi o Stevie Wonder e foi um sucesso tremendo".
A grande novidade da edição de 2013 deve ser a criação de um palco de street dance. "Já estou pensando como deve ser este novo palco. Estamos desenhando, construindo", limitou-se o empresário. Segundo ele, a Rock Street será mantida, mas com um cenário diferente.
Sobre as atrações da nova edição, Medina não quis revelar detalhes. "Vou consultar as pesquisas do Ibope primeiro. Depois digo quem será convidado", restringiu-se.
Também presente no encontro promovido pela organização do festival, o prefeito Eduardo Paes garantiu que em 2013 a questão da chegada e saída da Cidade do Rock serão mais facilitadas. "Eu avalio positivamente o impacto do festival no trânsito. Daqui a dois anos vai ser mais fácil chegar e sair porque o primeiro BRT (bus rapis transit) já vai estar pronto. Mas não tivemos nenhum nó no trânsito, foram retenções em alguns pontos", disse.