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Protesto contra Temer termina com repressão da Polícia Militar

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Um protesto organizado por artistas, movimentos sociais e diversos partidos contra o presidente Michel Temer terminou com a repressão da Polícia Militar, na noite desta terça-feira (24), no Centro do Rio de Janeiro.

Manifestantes marcharam na Avenida Rio Branco, uma das principais vias do Centro do Rio de Janeiro, em ato contra Temer, contra o senador Aécio Neves (PSDB) e contra o ministro Gilmar Mendes, do STF. 

Ao chegarem à Cinelândia, os cerca de 1500 manifestantes foram surpreendidos pela PM, que lançou bombas de gás lacrimogênio e usou spray de pimenta contra ativistas que tentavam colocar uma faixa de "Fora, Temer!" nas escadas da Câmara Municipal. O ato terminou com a ação da polícia.

Nesta quarta-feira (25), está prevista, na Câmara dos Deputados, a votação do parecer da denúncia contra Temer e contra os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça, que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O ato, no Centro do Rio, teve o apoio de artistas, entidades de classe e de diversos partidos. O cantor e compositor Caetano Veloso, a atriz Alinne Moraes, a escritora Marcia Tiburi, o escritor Xico Sá, o cantor Leoni, o deputado Marcelo Freixo e o vereador Tarcísio Motta, do Psol, são alguns dos nomes que manifestaram apoio ao protesto nas redes sociais.

"A segunda denúncia contra Temer esta prestes a ser votada na Câmara, não podemos ficar parados", diz o evento do Facebook que por volta das 16h já contava com mais de 10 mil interessados e confirmações. 

O ato é contra a Portaria sobre trabalho escravo do governo Temer, contra o senador Aécio Neves (PSDB), que esteve afastado do Senado após denúncias de corrupção, a favor da educação e pela aceitação da segunda denúncia contra o presidente. 

"Traga o seu inaceitável e venha marchar pela democracia", informava o convite aos internautas.