O monumento ao Cristo Redentor será iluminado pela cor azul, nesta quinta-feira, 17, das 19h às 20h, para lembrar o Dia Mundial Humanitário, celebrado em 19 de agosto. A data — instituída em 2008, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), para homenagear os funcionários* que perderam suas vidas no cumprimento de suas missões no apoio às vítimas de conflitos armados — neste ano trabalha o tema “Não é um alvo” (#NotATarget), que trata sobre a proteção da população civil.
— O tema quer dar ênfase à obrigação que todos têm de respeitar a população civil, independente da situação de conflito. Sejam exércitos nacionais, grupos de oposição ou terroristas, todos precisam respeitar esse princípio, porque o sofrimento humano causado é enorme quando não há esse respeito. No mundo, agora, há várias guerras civis, declaradas ou não: combatentes e terroristas matam crianças e outros civis. Hospitais, escolas e lugares de culto são alvos. Isso é inaceitável, sobretudo no século XXI, após duas guerras mundiais e tantos esforços para a paz, destaca o diretor do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), Maurizio Giuliano.
"A vida humana, em muitas partes do mundo: Síria, Iraque, Afeganistão, e inclusive aqui, no Rio de Janeiro, parece ter perdido o seu valor para muita gente. Várias são as vítimas dos conflitos armados, em guerras nem sempre declaradas como tal. Isso precisa mudar. A vida é o dom mais precioso que existe. Precisamos conscientizar a todos sobre a sua importância. Ela é insubstituível e sagrada", lembra o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo.
* 22 pessoas foram mortas nesse ataque terrorista às instalações da ONU, em Bagdá, no Iraque, em 19 de agosto de 2003. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Sérgio Vieira de Mello, designado como representante especial do Secretário Geral das Nações Unidas para o Iraque, foi uma das vítimas.