ASSINE
search button

Coinpol diz que fará o reconhecimento de policial acusado de agressão contra estudante

Compartilhar

O estudante Andrei Apolonio, que denunciou agressão de policial civil por motivação homofóbica em Niterói, tem uma reunião marcada com o programa Rio Sem Homofobia nesta quarta-feira (19), e em seguida uma reunião com a delegada da Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol). "Está prevista para quarta-feira, na Coinpol, o reconhecimento dos policiais", informou a nota da assessoria.

Amigos do estudante estão convocando para um ato contra homofobia e violência do estado para o próximo dia 27, a partir das 16h, na Praça Arariboia, em Niterói, seguindo em direção a Praça da Cantareira, em São Domingos.

Andrei foi à Defensoria Pública nesta segunda-feira (17), que vai pedir ação indenizatória, além de solicitar o afastamento e o recolhimento das armas dos policiais acusados de agredir o estudante na madrugada da última quinta-feira (13). 

Ele também passou por um exame da arcada dentária no Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio. A Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) está investigando se a agressão pode ter motivação homofóbica, e vai dar um depoimento na próxima quinta-feira (20). 

Andrei, de 23 anos, calouro de Artes na UFF, conta que comemorava o fim do primeiro período na Universidade Federal Fluminense com amigos na última quarta-feira (12), e no percurso de volta para casa adormeceu no ônibus. Quando acordou, por volta de 4h da manhã, se deu conta de que seu celular havia sido furtado. Em seguida, ainda de acordo com o estudante, se dirigiu a 81ª DP de Itaipu para fazer o registro de ocorrência, quando foi agredido verbalmente e fisicamente pelo policial de plantão na madrugada de quinta.

>> Estudante da UFF denuncia agressão de policial por homofobia 

As Comissões de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Niterói e da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) estão acompanhando o caso de Andrei, e oferecendo suporte à vítima no decorrer do processo.

“Eu quero justiça, eu quero que a pessoa que fez isso veja o quão marginal e animalesca ela foi. Ele deve pagar por isso”, disse o estudante em entrevista ao JB.